A fúria assassina do Influenza 1918

Capa de um jornal com a imagem de soldados norte-americanos, vítimas da gripe espanhola, deitados em camas hospitalares agrupadas lado a lado em um galpão enorme. A manchete é "A gripe Assassina. pandemia causada pelo vírus Influenza causa terror e morte em todo o planeta - Combatentes em ambas as trincheiras são derrubados pela Gripe Espanhola - No Brasil, moléstia traz pânico às ruas". A legenda da foto é "Rastro sombrio: galpão lotado de soldados contaminados pelo implacável vírus; no mundo, já são milhões de cadáveres".
Digitalização de uma propaganda da revista A Cigarra, de um remédio da Bayer para combater a gripe. Há a ilustração de uma caveira ceifadora no topo de uma colina, no pôr do sol, com a palavra GRIPPE escrita sobre os raios de sol. No canto inferior direito, o texto "Dores de cabeça, indisposição, febre, resfriamento, podem ser os primeiros indícios da grippe. Não deixem de eliminar, sem perda de tempo, esses prenúncios, e resguardem-se contra o desenvolvimento da doença tomando comprimidos Bayer de Aspirina ou comprimidos de Aspirina e cafeína".

Entre 1918 e 1919, a pandemia da gripe espanhola faz praticamente três vezes mais vítimas fatais que a Primeira Guerra Mundial – as cifras ficam entre 30 e 50 milhões de mortes em todo o mundo. A carência de medicamentos para o combate ao vírus Influenza acaba estimulando, principalmente nos países mais industrializados, as pesquisas e os investimentos no setor farmacêutico. No Brasil, onde milhares de pessoas são vítimas da moléstia, as propagandas de remédios ganham forte impulso.

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