Do papiro de Ebers e dos escritos de Hipócrates já constavam informações a respeito das propriedades analgésicas e antipiréticas de extratos feitos com a casca do salgueiro. Milênios depois, surgiria um dos mais famosos remédios da história. Em 1827, a salicilina fora isolada, mas seu efeito terapêutico era relativamente tímido. Da salicilina fez-se o ácido salicílico, mais potente, mas com um efeito colateral considerável: gastrite. Segundo a versão mais aceita, Felix Hoffmann, um jovem cientista de uma importante indústria química, começou a investigar o ácido salicílico a fim de ajudar o pai, que sofria de reumatismo (e, por causa do ácido salicílico, de intensa gastrite). Chegou assim à fórmula do atual ácido, que em 1899 foi colocado no mercado. O sucesso foi tanto que até hoje o nome comercial do produto é mais conhecido do que o da substância. Com efeito, foi graças a esse medicamento que a indústria química que o inventou tornou-se farmacêutica. A exemplo dela, outras empresas definitivamente compreenderam que a produção química de fármacos era economicamente viável.
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