Até meados do século 19, como se desconhecia que organismos invisíveis a olho nu poderiam transmitir doenças, os ambientes hospitalares eram higienicamente precários. Ser operado em um hospital dessa época significava assinar a própria certidão de óbito, pois eram enormes as chances de infecção generalizada. Mas Joseph Lister, um cirurgião inglês, baseando-se em Pasteur, percebeu que a chamada “doença hospitalar” podia ser evitada. Ao operar a fratura exposta de um garoto de 11 anos, Lister limpou a perna do menino com ácido carbólico, substância até então usada para tratar esgotos fétidos. Deu certo, não houve infecção. Desde então, passou a usar o tal ácido em todas as cirurgias, criando assim as técnicas antissépticas, logo disseminadas pelo mundo.
Até pouco tempo, quadros graves de úlcera estomacal quase sempre demandavam intervenção cirúrgica. A situação começou a mudar com outra […]
A teriaga de Mitrídates, remédio usado contra qualquer tipo de intoxicação, ganhou ainda mais fama cerca de um século depois, […]