Ácido carbólico e a assepsia nos hospitais 1865

Ilustração em preto e branco de quatro homens, em pé, fazendo uma cirurgia em um paciente deitado em uma cama.
Digitalização de anúncio de ácido carbólico. À direita do texto datilografado, há a ilustração de um homem derramando o líquido de um frasco de vidro em uma espécie de monstro árvore.

Até meados do século 19, como se desconhecia que organismos invisíveis a olho nu poderiam transmitir doenças, os ambientes hospitalares eram higienicamente precários. Ser operado em um hospital dessa época significava assinar a própria certidão de óbito, pois eram enormes as chances de infecção generalizada. Mas Joseph Lister, um cirurgião inglês, baseando-se em Pasteur, percebeu que a chamada “doença hospitalar” podia ser evitada. Ao operar a fratura exposta de um garoto de 11 anos, Lister limpou a perna do menino com ácido carbólico, substância até então usada para tratar esgotos fétidos. Deu certo, não houve infecção. Desde então, passou a usar o tal ácido em todas as cirurgias, criando assim as técnicas antissépticas, logo disseminadas pelo mundo.

Confira também

Cimetidina
1972

Até pouco tempo, quadros graves de úlcera estomacal quase sempre demandavam intervenção cirúrgica. A situação começou a mudar com outra […]

Teriaga de Andrômaco
50

A teriaga de Mitrídates, remédio usado contra qualquer tipo de intoxicação, ganhou ainda mais fama cerca de um século depois, […]