Ácido carbólico e a assepsia nos hospitais
1865
![Ilustração em preto e branco de quatro homens, em pé, fazendo uma cirurgia em um paciente deitado em uma cama.](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/86a_Mufa-1.jpg)
![Digitalização de anúncio de ácido carbólico. À direita do texto datilografado, há a ilustração de um homem derramando o líquido de um frasco de vidro em uma espécie de monstro árvore.](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/86b_Mufa-1-scaled.jpg)
Até meados do século 19, como se desconhecia que organismos invisíveis a olho nu poderiam transmitir doenças, os ambientes hospitalares eram higienicamente precários. Ser operado em um hospital dessa época significava assinar a própria certidão de óbito, pois eram enormes as chances de infecção generalizada. Mas Joseph Lister, um cirurgião inglês, baseando-se em Pasteur, percebeu que a chamada “doença hospitalar” podia ser evitada. Ao operar a fratura exposta de um garoto de 11 anos, Lister limpou a perna do menino com ácido carbólico, substância até então usada para tratar esgotos fétidos. Deu certo, não houve infecção. Desde então, passou a usar o tal ácido em todas as cirurgias, criando assim as técnicas antissépticas, logo disseminadas pelo mundo.