Uma série de coincidências e o olhar atento de um brilhante cientista propiciaram a descoberta de uma das substâncias mais importantes da história: a penicilina. Ao sair de férias, em agosto de 1928, o bacteriologista Alexandre Fleming esqueceu culturas de estafilococos sobre sua bancada, em vez de descartá-las ou deixá-las na geladeira. Quando voltou, as placas estavam contaminadas com mofo, o que é natural. Mas reparou que em uma delas havia uma auréola transparente ao redor do bolor. Ao estudar o caso, Fleming constatou que o fungo que contaminara a placa era do gênero Penicillium. Tal fungo produzia uma substância solúvel que tinha o poder de destruir diversas bactérias, como estafilococos e estreptococos. Surgia, assim, a penicilina. No entanto, seu emprego como droga antibiótica só seria feito cerca de dez anos depois.
Ao longo da história, foram várias as medidas adotadas pelas organizações de farmacêuticos e, depois, pelos Estados, para que houvesse […]
Veneza, durante o século 13, era o principal centro de comércio de especiarias orientais e de drogas mediterrâneas e árabes. […]