Desde a Grécia clássica era sabido que emoções e distúrbios relacionados a elas provinham do cérebro. Mas foi somente a partir de descobertas feitas no século XX que a produção de fármacos psicoativos mais sofisticados passou a ser possível. Basicamente, eles se baseiam na constatação de que a comunicação neuronal ocorre por meio de um impulso elétrico emitido por um neurônio, que ativa “mensageiros químicos”. Estes agem sobre as proteínas receptoras do neurônio seguinte da cadeia, causando excitação ou inibição. Uma das causas da depressão é que alguns desses mensageiros químicos, como a serotonina e a noradrenalina (relacionadas, por exemplo, com o humor), são bombeadas de volta ao neurônio que as ativou. Os primeiros antidepressivos, a imipramina e a amitriptilina, inibem justamente esse mecanismo, prolongando a ação da serotonina e noradrenalina. Eles foram bastante usados a partir do final da década de 50, até surgir uma nova geração de antidepressivos, nos anos 80.
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