A transformação pela qual passou a Farmácia ao longo do Renascimento se deve a teorias como a de Paracelso e também ao aprimoramento de algumas técnicas, como a de destilação. Esse processo, que já havia sido desenvolvido pelos árabes, permitia que as especiarias fossem transformadas em essências, cujo cheiro e sabor eram muito mais fortes do que os da substância natural. Com isso, os europeus intuíram que era possível extrair das drogas apenas as partes que julgassem mais importantes, o que resultou na conclusão de que havia um princípio ativo responsável por determinado efeito terapêutico. A partir disso, desenvolveu-se a base da Química Farmacêutica. Em 1500, um médico da Alsácia publicou o Livro sobre a arte de destilar, o que contribuiu para a popularização dessa técnica.