Apesar das novas teorias, a Farmácia da Idade Moderna também é marcada pela convivência das mais variadas técnicas terapêuticas, especialmente durante o período barroco. Assim, os novos medicamentos químicos concorriam com métodos tradicionais, como sangrias, purgantes e, especialmente, os enemas (clisteres) – injeções de medicamentos líquidos aplicadas no reto, normalmente com o objetivo de “limpar” o organismo. Chegaram a ser prescritos para qualquer tipo de distúrbio, embora seu uso fosse mais comum para tratar males relacionados aos órgãos próximos do reto e cólon. Nos últimos meses de sua vida, o rei francês Luís XIII, sofrendo com cólicas e vômitos, recebeu centenas de aplicações. Em muitos lugares, o símbolo do farmacêutico era uma seringa de enema.
No dia 12 de outubro é criada a Escola de Pharmacia de São Paulo. A instituição encerra suas atividades em […]
As boticas europeias tornaram-se um ambiente único: agradável, acolhedor e repleto de aromas e belos jarros, nos quais as drogas […]