Regulamentos que determinavam o procedimento para se tornar farmacêutico. O aspirante deveria inicialmente atuar por cinco anos como aprendiz em uma botica. Depois, eram necessários mais três anos de trabalho como assistente, para então ser submetido a uma prova bastante difícil. Se aprovado, ele finalmente poderia ter a própria farmácia. Normas desse tipo contribuíram para que a profissão de farmacêutico se consolidasse. Em outras regiões da Europa, o modelo não era diferente. Por exemplo, na França, em 1530, um decreto real já havia determinado períodos parecidos com os adotados em Veneza. Na mesma época, em Paris, os jovens que quisessem seguir a carreira deveriam assistir ao menos a duas aulas semanais sobre a “arte dos boticários”, ministradas por professores de Medicina. Pouco depois, as universidades começaram a criar cátedras específicas: por exemplo, em 1605, a Universidade de Montpellier passou a contar com o curso de Química farmacêutica.
No fim de 1849, o vapor norte-americano Navarro, ao atracar no porto do Rio de Janeiro, traz consigo a febre […]
Apesar das novas teorias, a Farmácia da Idade Moderna também é marcada pela convivência das mais variadas técnicas terapêuticas, especialmente […]