Após a Segunda Guerra Mundial, os países criaram uma organização internacional cujo principal objetivo era a preservação da paz. Trata-se da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem a Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma de suas agências especializadas. Desde o fim do século 19, as principais potências farmacêuticas sentiam a necessidade de uma padronização internacional de terminologias e de dosagens e fórmulas uniformes. Foi com esse objetivo, então, que a OMS criou em 1947 um comitê destinado a editar um documento com tais características. O primeiro fruto dessa empreitada foi a publicação, em 1951, da primeira edição de Pharmacopoea Internationalis. Ela não tem força de lei, trata-se apenas de uma fonte de referência. Dezesseis anos depois, viria a segunda edição; a mais recente é a sexta, que data de 2016.