Mesmo após o princípio ativo de uma determinada droga ter sido identificado, produzir dois fármacos exatamente iguais, com a mesma concentração, era algo raro em meados do século 19, ainda que idênticos processos tivessem sido utilizados. A explicação para isso é que a concentração de alcaloides nas plantas é variável. O Liquor Ergotae Purificatus foi um dos primeiros compostos padronizados, por meio de testes de concentração de alcaloides. Esse “licor” era feito à base de ergotina, uma substância altamente tóxica derivada de um fungo que cresce sobre cereais. Daí o risco de ingestão de uma dose muito concentrada. Era usado para estimular contrações uterinas e para aliviar fortes dores de cabeça.