Apigenina

Foto de um arbusto florido de camomila-romana
Foto de uma porção de flores de camomila desidratada
Foto de flores de camomila em um campo
Representação da molécula de apigenina

Nome da molécula: apigenina

Classificação química: flavonoide

Onde a molécula é encontrada: flores de camomila, cujas principais espécies são Matricaria recutita e Chamaemelum nobile (camomila romana), e, em menores concentrações, no salsão, na salsinha e na toranja (grapefruit).

Origem: sul e leste da Europa, Norte da África e oeste da Ásia (camomila).

Aplicação terapêutica: extratos, óleos e chás de camomila têm propriedades anti-inflamatórias, digestivas e de alívio de espasmos, tidas como calmantes e, por isso, são usados como medicação para ajudar a dormir, analgésico leve e sedativo. A apigenina também é ingrediente de medicamentos fitoterápicos indicados para a cicatrização de feridas na boca e de suplementos alimentares.

Breve histórico do uso da molécula: durante a Antiguidade, egípcios, gregos e romanos já utilizavam a camomila como erva medicinal. Mais recentemente, descobriu-se que a apigenina corresponde a quase 70% do total de flavonoides presentes nas flores de camomila. Por causa do efeito calmante da molécula, estuda-se seu uso em terapias de longo prazo para tratamento de ansiedade. Sua ação sedativa é um décimo da gerada por medicações tradicionais (como medicamentos à base de diazepam); o efeito benéfico desse menor poder sedativo é que a apigenina não provoca depressão do sistema nervoso central. Por sua ação anti-inflamatória, é ingrediente de fitoterápicos indicados para cicatrização de feridas na boca.

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