Cafeína
Nome da molécula: cafeína
Classificação química: alcaloide
Onde a molécula é encontrada: grãos de café (Coffea arabica), folhas de chá-da-índia (Camellia sinensis), sementes de guaraná (Paullinia cupana), sementes de cacau (Theobroma cacao), folhas de mate (Ilex paraguariensis), sementes de cola (Cola nítida) e outras dezenas de espécies.
Origem: Etiópia e Sudão (café), Ásia (chá-da-índia), região amazônica (guaraná e cacau), África Ocidental (cola).
Aplicação terapêutica: inibição do sono e diminuição da sensação de fadiga, analgésico (medicamentos antigripais).
Breve histórico do uso da molécula: plantas que contêm cafeína são usadas desde a Antiguidade. A literatura chinesa do século 2 a.C. já indicava que o chá tinha efeito estimulante. Um dos primeiros registros do uso de café foi feito pelo médico árabe Rhazes, no século 10, mas certamente a bebida vinha sendo consumida muito antes dessa época. A molécula de cafeína foi isolada em 1820. Desde 1910 fabricam-se remédios que misturam cafeína e ácido acetilsalicílico, indicados como analgésico, principalmente para cefaleia. A molécula também é usada desde 2006 em casos de apneia em bebês prematuros, na forma de citrato de cafeína.