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GLICIRRIZINA

Foto de um porção de fatias de raiz de alcaçuz Foto em close de uma flor de alcaçuz Representação da molécula de glicirrizina

Nome da molécula: glicirrizina

Classificação química: saponina triterpênica

Onde a molécula é encontrada: raízes e rizomas de alcaçuz (Glycyrrhiza glabra).

Origem: sudeste da Europa e sudeste e centro da Ásia.

Aplicação terapêutica: tratamento de bronquite e tosse com catarro; como anti-inflamatório, é empregada em dermatologia para dermatites, também é coadjuvante no tratamento de úlceras gástricas e duodenais.

Breve histórico do uso da molécula: a raiz de alcaçuz é usada nas medicinas tradicionais do Oriente há milhares de anos. Na China, por exemplo, era indicada como tônico, digestivo e expectorante, além de ser empregada para harmonizar os demais ingredientes da receita de algum remédio. Na medicina tradicional indiana, sua aplicação estava associada a possíveis efeitos rejuvenescedores. No mundo ocidental, o alcaçuz tem sido historicamente empregado na alimentação, pois o licor extraído de sua raiz é bastante aromático, o que o torna, por exemplo, excelente ingrediente na confeitaria. Atualmente, a indústria farmacêutica também o utiliza para corrigir o sabor de alguns medicamentos, sendo 50 vezes mais doce que o açúcar comum (sacarose). Além disso, o extrato de alcaçuz é hoje a base de vários fármacos fitoterápicos, indicados principalmente como expectorantes e para tratamento de bronquite, além de coadjuvante para casos de úlceras gástricas e duodenais. Pesquisas também têm demonstrado seus efeitos anti-inflamatórios, antivirais e antitumorais, e seu possível uso no tratamento preventivo de câncer de fígado em pacientes com hepatite crônica e no tratamento de gastrite.

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