Autor de compêndios magistrais, defendeu explicitamente a separação entre Medicina e Farmácia; esta seria, para ele, a arte de conhecer as substâncias disponíveis na natureza, em suas várias espécies, formas e tipos, com as quais o farmacêutico deveria preparar drogas compostas, de acordo com a receita feita pelo médico. Com o tempo, no entanto, os farmacêuticos foram ganhando mais prestígio e responsabilidade, além de terem aprimorado a técnica e a ciência farmacêuticas. Por isso, eles se tornaram muito mais que meros assistentes de médicos ou simples comerciantes que fabricavam os remédios que vendiam, contribuindo assim para moldar a Farmácia ocidental tal qual a conhecemos hoje.