Alcaloides 1818

Foto de uma caixa antiga de ferro de medicamentos com vários frascos de vidros e substâncias diversas dentro deles.
Foto de frasco de vidro com tônico de ferro e quinina, um líquido espesso e marrom. No rótulo, há o texto: “N. K. Brown’s. Iron and quinine bitters”.

O termo alcaloide foi usado pela primeira vez em 1818; a palavra vem de “álcali”, substância com características básicas. Sua descoberta mudou a história da Farmácia. Isso porque, por meio da química alcaloide, passou a ser possível extrair das plantas apenas a substância que interessava: o chamado princípio ativo. Assim, os remédios se tornaram padronizados, mais puros e mais potentes. Ao se poder controlar a dosagem da droga prescrita, os tratamentos ganharam previsibilidade. Por exemplo, quando se usava a casca de cinchona para combater malária, os médicos nunca sabiam quais seriam os efeitos no paciente, pois as diferenças entre as subespécies da planta, o tempo de transporte e a maneira de armazenagem interferiam na qualidade final do medicamento. No entanto, quando se descobriu a quinina (1819), extraída da cinchona, o problema foi resolvido. Assim como a morfina, a quinina é uma das várias substâncias descobertas ao longo do século 19 que aumentaram o arsenal farmacêutico, revolucionaram as práticas terapêuticas e impulsionaram a industrialização das drogas.

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