Cerca de cem anos após Edward Jenner ter iniciado os primórdios da vacina, essa técnica terapêutica foi profundamente alterada. Louis Pasteur já tinha introduzido importantes avanços no assunto na década de 1880, como métodos de cultura de agentes patogênicos mais fracos, a fim de serem usados como imunizadores. Mas a grande novidade seria a terapia proposta pelo médico alemão Emil von Behring. Ele foi um dos primeiros a inocular toxinas específicas em animais, a fim de que o soro do sangue deles produzisse antitoxinas. Foi assim que desenvolveu a antitoxina para a difteria, uma das doenças mais temidas da época, com alto índice de mortalidade, especialmente em crianças. A descoberta lhe rendeu um Prêmio Nobel. A vacina com essa antitoxina tornou-se disponível em 1895, graças aos esforços do médico francês Émile Roux.
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