A forte presença das boticas na capital do Império evidenciava-se sobretudo no coração da cidade, no chamado “quarteirão das boticas” da rua Direita (mais tarde chamada Primeiro de Março), entre a rua do Ouvidor e o beco dos Barbeiros. Por volta dos anos 1870, instalam-se nessa mesma rua algumas farmácias, entre elas a Silva Araújo e a Granado, ambas importantes fabricantes de remédios e cosméticos; com laboratórios próprios e sendo fornecedoras da Casa Imperial, possuem tipografias onde editam revistas, almanaques e catálogos de produtos, e têm clientela que vai de professores e alunos da faculdade de Medicina a políticos e intelectuais da época.
Um ano após serem criadas, as duas escolas de Medicina do Império (Salvador e Rio de Janeiro) incluem no currículo […]
A teriaga de Mitrídates, remédio usado contra qualquer tipo de intoxicação, ganhou ainda mais fama cerca de um século depois, […]