Boticas e farmácias lado a lado
1870
![Foto em preto e branco da fachada da farmácia Granado em 1888. No andar superior, há uma sacada com duas portas e um quadro entre elas. Já no térreo, há três portas e várias pessoas na frente.](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/HF-23-Segunda_metade_sec_19-scaled.jpg)
A forte presença das boticas na capital do Império evidenciava-se sobretudo no coração da cidade, no chamado “quarteirão das boticas” da rua Direita (mais tarde chamada Primeiro de Março), entre a rua do Ouvidor e o beco dos Barbeiros. Por volta dos anos 1870, instalam-se nessa mesma rua algumas farmácias, entre elas a Silva Araújo e a Granado, ambas importantes fabricantes de remédios e cosméticos; com laboratórios próprios e sendo fornecedoras da Casa Imperial, possuem tipografias onde editam revistas, almanaques e catálogos de produtos, e têm clientela que vai de professores e alunos da faculdade de Medicina a políticos e intelectuais da época.