A forte presença das boticas na capital do Império evidenciava-se sobretudo no coração da cidade, no chamado “quarteirão das boticas” da rua Direita (mais tarde chamada Primeiro de Março), entre a rua do Ouvidor e o beco dos Barbeiros. Por volta dos anos 1870, instalam-se nessa mesma rua algumas farmácias, entre elas a Silva Araújo e a Granado, ambas importantes fabricantes de remédios e cosméticos; com laboratórios próprios e sendo fornecedoras da Casa Imperial, possuem tipografias onde editam revistas, almanaques e catálogos de produtos, e têm clientela que vai de professores e alunos da faculdade de Medicina a políticos e intelectuais da época.
Autor de importante compêndio médico-farmacêutico, que incluía escritos de nomes como Galeno e Dioscórides, deixou como legado um panorama completo […]
Lei nº 5.991, de 17 de dezembro, diferencia as farmácias das drogarias. Estas são definidas como estabelecimentos de venda de […]