Embora o título da obra remeta a Shennong (o Imperador Vermelho, que viveu no século 28 a.C.), os historiadores acreditam que ela foi escrita ao tempo da dinastia Han, por volta do século 2. Além de classificar as drogas em “superiores”, “médias” e “inferiores”, esse livro listou 365 remédios fitoterápicos, tornando-se uma fonte importante para o desenvolvimento das práticas terapêuticas chinesas. Um estudioso chinês do século 6 relatou que a Farmácia chinesa, à época, contava com dez classes de substâncias: diuréticos, tônicos, purgativos, adstringentes, laxativos, antiflatulentos, diaforéticos (que estimulam a transpiração), emolientes, sedativos e calmantes. A obra Shennong Bencaojing foi reeditada inúmeras vezes. Uma versão que merece destaque data dos anos 1500 e foi revisada por um importante farmacêutico chinês; ela já contava com quase 1.900 receitas de compostos.
Patanjali é considerado um dos primeiros alquimistas indianos, pois modificou o sistema de ioga existente até então, instaurando o que […]
No fim do século 18, diversos artistas criaram obras que faziam críticas bem-humoradas aos farmacêuticos. Uma delas satirizava a “Farmácia […]