Além dos betabloqueadores, outro avanço importante no tratamento de doenças cardiovasculares foi o desenvolvimento dos chamados “inibidores da enzima conversora de angiotensina”. O primeiro remédio desse tipo foi o captopril. A angiotensina é um hormônio que estimula a contração dos músculos arteriais. Mas ela só se converte de fato em angiotensina depois da ação de uma determinada enzima. Essa classe de drogas, então, inibe justamente essa enzima. A ideia de sintetizar substâncias assim surgiu depois que o farmacologista brasileiro Sérgio Ferreira percebeu que o veneno de jararaca baixava a pressão sanguínea. Ele chegou então a um composto presente no veneno cujo efeito era a inibição da tal enzima. Depois, a indústria farmacêutica encarregou-se de desenvolver a patente e os métodos de produção em larga escala. No final do século 20, havia mais de dez remédios dessa classe disponíveis no mercado.
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