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Universidades séc. 11
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Pintura de uma sala da universidade de Paris, com um homem ao centro sentado em uma grande cadeira lendo um livro. Dos dois lados, há homens sentados em fileiras com livros nas mesas que estão à frente deles.

No fim da Idade Média, o conhecimento médico e farmacêutico era transmitido por meio de obras que, séculos antes, haviam sido traduzidas para o árabe e que, agora, eram convertidas para o latim. Disseminaram-se por todo o continente, assim como os acadêmicos que haviam se formado nos principais centros de estudos em ciências da saúde, como Salerno. É nesse cenário que surgem as universidades, principalmente porque professores e alunos almejavam uma estrutura própria, distinta dos moldes clericais originais. As primeiras foram a de Bolonha, Parma e Paris, e os primeiros cursos ligados a Farmácia eram sobre matéria médica, isto é, as substâncias usadas na Medicina. A autonomia definitiva da Farmácia em solo europeu seria desenvolvida ao longo dos séculos seguintes e foi inspirada na herança cultural dos árabes, que já apontavam para uma clara separação entre as disciplinas farmacêutica e médica. Durante o Renascimento, quando a influência religiosa já era menor, as universidades se tornaram ambientes ainda mais propícios ao desenvolvimento da Farmácia.

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