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Cirurgiões-barbeiros
1215

Pintura Cirurgião-barbeiro, de David Ryckaert III com um ambiente simples e, nele, um homem curvado cuidando da ferida na perna de outro homem, que está sentado. Ilustração colorida de uma barbearia feita por Jost Amman com um homem cortando o cabelo de um cliente e, atrás, um homem lavando o cabelo de outro cliente. Ilustração em preto e branco feita por Lucas Van Leiden de um homem sentado em uma cadeira cortando o cabelo de um homem que está sentado no chão.

Durante os séculos 12 e 13, período em que a Medicina ainda tinha forte influência dos monges, regulamentos da Igreja proibiram que clérigos exercessem cirurgia. Em 1215, a proibição foi estendida a todo o mundo cristão. Com isso, o ensino nas emergentes universidades concentrou-se sobretudo em Medicina teórica, com pouca relação com a Medicina cirúrgica. Esta, assim, foi tida como de segunda classe; os cirurgiões, para ganhar a vida, começaram a atuar como barbeiros (por isso, ficaram conhecidos como “cirurgiões-barbeiros”). O problema é que eles eram proibidos de tratar doenças internas, mas podiam se dedicar a problemas de saúde externos. Assim, tornaram-se concorrentes dos farmacêuticos, pois produziam e vendiam produtos como unguentos, pós e emplastros. A relação entre essas duas classes de profissionais nem sempre foi pacífica, o que resultou em regulamentações feitas pelo poder estatal ou pelas corporações de cada categoria.

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