Substância inicialmente usada para relaxar pacientes que seriam submetidos a uma cirurgia, a clorpromazina foi depois testada por dois médicos franceses em pacientes que sofriam de mania. Com os bons resultados, eles experimentaram então a droga em esquizofrênicos. O resultado foi surpreendente: o fármaco acalmava os pacientes, mas sem fazê-los dormir – isto é, tratava-se de um tranquilizante, e não de um sedativo puro. Tampouco seria necessário a hoje antiquada prática da lobotomia. A partir de então, a clorpromazina foi bastante usada na Europa e nos Estados Unidos. Surgiriam depois muitos outros antipsicóticos, alguns milhares de vezes mais potentes. A clorpromazina e suas sucessoras foram um dos fatores responsáveis pelo processo de desativação de manicômios em vários lugares do mundo.
As boticas europeias tornaram-se um ambiente único: agradável, acolhedor e repleto de aromas e belos jarros, nos quais as drogas […]
		
	Vários povos dominaram a região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia, atual Iraque). Um deles, os sumérios, eternizaram […]