Clorpromazina 1950

Digitalização de duas páginas publicitárias com anúncios da substância Thorazine. A primeira, à esquerda, tem uma foto em preto e branco com pessoas caminhando por um espaço aberto de chão com grafismos e o texto, em inglês, "Thorazine helps to keep more patients out of mental hospitals". A segunda, à direita, tem a imagem de um olho humano, bem aberto, que cobre a página toda, e um homem, em tamanho bem menor, em posição de ataque, na direção do olho, no canto inferior esquerdo. No canto superior esquerdo, o texto, em inglês, "When the patient lashes out against 'them' - Thorazine quickly puts an end to his violent outburst".
Acervo Linha do Tempo Clorpromazina

Substância inicialmente usada para relaxar pacientes que seriam submetidos a uma cirurgia, a clorpromazina foi depois testada por dois médicos franceses em pacientes que sofriam de mania. Com os bons resultados, eles experimentaram então a droga em esquizofrênicos. O resultado foi surpreendente: o fármaco acalmava os pacientes, mas sem fazê-los dormir – isto é, tratava-se de um tranquilizante, e não de um sedativo puro. Tampouco seria necessário a hoje antiquada prática da lobotomia. A partir de então, a clorpromazina foi bastante usada na Europa e nos Estados Unidos. Surgiriam depois muitos outros antipsicóticos, alguns milhares de vezes mais potentes. A clorpromazina e suas sucessoras foram um dos fatores responsáveis pelo processo de desativação de manicômios em vários lugares do mundo.

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