Inventado por um farmacêutico americano chamado Pemberton, o famoso refrigerante originalmente era um elixir. Sua fórmula deriva do “French Wine Coca”, um tônico feito com Bordeaux, vinho que se tornou caro nos Estados Unidos e deixou de ser usado. Para que o composto continuasse a ser revigorante, Pemberton substituiu o vinho por extrato da noz de cola – cola é o frutinho de uma árvore africana parente do cacaueiro. Os africanos mascavam esse grão para amenizar a fome e o cansaço; os escravos levaram o hábito para a América, onde o extrato passou a ser usado para abrandar ressaca. Depois de meses, Pemberton conseguiu amenizar o amargor da mistura: o composto foi batizado de coca-cola e era vendido por cinco cents em farmácias para curar dor de cabeça, insônia, melancolia e vários outros males. Diz a lenda que um paciente acometido por forte enxaqueca quis consumir o remédio na própria farmácia. Mas o balconista, em vez de diluir o remédio em água natural, usou água com gás. É que naquela época, as soda fountains (adornadas máquinas que misturavam água gaseificada com xaropes) eram moda nas farmácias americanas. Surgia a mais famosa bebida da história.
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