Comprimidos e as técnicas industriais de produção 1843

Digitalização de anúncio de comprimidos para o fígado. Além do texto datilografado, há a ilustração de três frascos do medicamento e um edifício.
Digitalização de anúncio de morfina em cubos publicado na American Druggist and Pharmaceutical Record em 1900. No centro da imagem, há um quadrado azul com o desenho da mão de uma pessoa segurando o frasco com o medicamento enquanto a outra mão aponta para o rótulo.

Somente os avanços científicos na química farmacêutica não seriam suficientes para induzir a industrialização do preparo de medicamentos. Também era preciso que fossem desenvolvidas técnicas de produção em larga escala. Durante o século 19, as mais variadas engenhocas foram então criadas para esse fim, muitas delas inspiradas na fabricação de outros tipos de produto. Em 1843, um relojoeiro inglês patenteou um processo em que as pílulas eram prensadas entre dois cubos ocos (o que já era feito na prensagem de argila em moldes): surgia o comprimido. No começo do século, um sistema de moagem que produzia um pó extremamente fino foi inicialmente usado em uma fábrica de chocolate. Em 1833, já se produziam cápsulas de gelatina, por meio da imersão de fôrmas de glicerina na gelatina. Em 1872, foi criada a primeira prensa giratória de pastilhas; um ano depois, inventou-se uma cápsula de amido cujo revestimento era à prova de umidade.

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