Cidade do Império Persa fundada no século 3, tornou-se importante centro de estudos em Medicina e Farmácia. A partir do século 5, Gundishapur recebeu cientistas nestorianos, seguidores de uma seita baseada em Nestório, patriarca de Constantinopla condenado por heresia em 431. Por isso, foram obrigados a deixar o Império Bizantino, levando consigo conhecimento e obras greco-romanas. Em seus novos destinos, como Gundishapur (mas também outras cidades da Pérsia, além de Síria e Índia), esses intelectuais traduziram os clássicos da Antiguidade e incorporaram conhecimentos de outras culturas. Por exemplo, foram influenciados pelo zoroastrismo, à época religião oficial da Pérsia. Quando os árabes conquistaram essas regiões, tomaram contato com a síntese da Farmácia greco-oriental produzida pelos nestorianos.
O médico canadense Frederick Grant Banting (1891-1941) e seu assistente Charles Best (1899-1978) conseguem isolar a insulina do pâncreas de […]
A forte presença das boticas na capital do Império evidenciava-se sobretudo no coração da cidade, no chamado “quarteirão das boticas” […]