Nas cidades italianas, berço da Farmácia europeia, desenvolveu-se a tradição de armazenagem das drogas em belos jarros adornados. Eles eram feitos de faiança, uma louça de barro revestida com esmalte. Essa tradição foi introduzida pelos árabes, que precisaram de grandes recipientes para guardar os novos tipos de remédio que criaram, como os xaropes. Os italianos, no entanto, aprimoraram a técnica e tornaram tais jarros ainda mais exuberantes. Guardar remédios virou uma verdadeira arte; o século 16 foi o auge da faiança renascentista. De tão belos e caros, alguns jarros nem sequer eram usados – serviam como enfeite e para mostrar o status de seu proprietário. As boticas mais sofisticadas ostentavam essas preciosidades em suas prateleiras. A faiança foi largamente usada até o século 19, quando foi substituída pela porcelana. Hoje, esses objetos renascentistas estão expostos em importantes museus do mundo.
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