Faiança italiana 1501

Foto de três jarras italianas da primeira metade do século 18, com pinturas em azul e escrita em preto.
Foto de jarra italiana de 1676, com pinturas em azul e amarelo e escrita em preto.
Pintura colorida de um apotecário italiano no século 18, com diversas pessoas dentro e fora do balcão. Há várias prateleiras com vasos e jarros diversos sobre elas.
Acervo Linha do Tempo Faiança italiana

Nas cidades italianas, berço da Farmácia europeia, desenvolveu-se a tradição de armazenagem das drogas em belos jarros adornados. Eles eram feitos de faiança, uma louça de barro revestida com esmalte. Essa tradição foi introduzida pelos árabes, que precisaram de grandes recipientes para guardar os novos tipos de remédio que criaram, como os xaropes. Os italianos, no entanto, aprimoraram a técnica e tornaram tais jarros ainda mais exuberantes. Guardar remédios virou uma verdadeira arte; o século 16 foi o auge da faiança renascentista. De tão belos e caros, alguns jarros nem sequer eram usados – serviam como enfeite e para mostrar o status de seu proprietário. As boticas mais sofisticadas ostentavam essas preciosidades em suas prateleiras. A faiança foi largamente usada até o século 19, quando foi substituída pela porcelana. Hoje, esses objetos renascentistas estão expostos em importantes museus do mundo.

Confira também

A família real pede passagem
1808

A transferência da Corte para o Rio de Janeiro e a abertura dos portos têm forte impacto modernizador em solo […]

O autosserviço e a fidelidade vêm aí
1980

As farmácias brasileiras, sobretudo as grandes redes, começam pouco a pouco a introduzir o autosserviço em suas lojas. Com isso, […]