Até o início do século 20, quase todas as terapias farmacêuticas baseavam-se em drogas que atacavam os sintomas (os analgésicos são um bom exemplo), e não as causas das doenças. Os estudos do médico e fisiologista alemão Paul Ehrlich, no entanto, revolucionaram a Farmácia ao possibilitar o desenvolvimento da quimioterapia: drogas químicas específicas, concebidas para o tratamento de patologias específicas. De certo modo, é a realização do que Paracelso havia vislumbrado cerca de 400 anos antes. Tais drogas baseiam-se no conceito de que uma substância química tóxica tem grande afinidade com o microrganismo a ser atacado, mas pouca afinidade com os tecidos humanos. O sonho de Ehrlich era criar “balas mágicas”, remédios que, assim como artefatos bélicos, teriam um alvo predeterminado. O primeiro deles foi o Salvarsan, criado em 1910 e usado para tratar sífilis.
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