O bacteriologista alemão Gerhard Domagk descobriu que um corante vermelho sintetizado por uma indústria química, o Protonsil, era eficaz contra infecções causadas por estreptococos em ratos e humanos, como as no sangue. Pouco depois, demonstrou-se que essa substância, no corpo, convertia-se em sulfanilamida, o agente ativo que combatia o patógeno. Por meio da modificação da sulfanilamida, uma série de compostos foram sintetizados: eram as sulfonamidas, eficazes também contra males como pneumonia, gonorreia, disenteria e meningite. Diferentemente do Salvarsan, quimioterápico que combatia apenas um tipo de microrganismo, as sulfas eram verdadeiras “balas mágicas”, pois tinham diversos alvos, inaugurando uma nova era da terapia antibacteriana. A descoberta rendeu o Nobel de Medicina a Domagk, em 1939.
Até pouco tempo, quadros graves de úlcera estomacal quase sempre demandavam intervenção cirúrgica. A situação começou a mudar com outra […]
Até meados do século 19, como se desconhecia que organismos invisíveis a olho nu poderiam transmitir doenças, os ambientes hospitalares […]