Uma das doenças que mais geraram estigmas ao longo da história é a epilepsia. Em várias culturas, os ataques convulsivos eram considerados manifestações sobrenaturais, quase sempre relacionadas a espíritos malignos. Durante a Idade Média, muitos epiléticos foram tidos por hereges, pois sua doença era considerada resultado de feitiçarias. Por isso, não poucos foram condenados à fogueira. Nos anos 1930, Hitler levava a cabo um projeto de esterilização de epiléticos (e também esquizofrênicos e alcoólatras). A investigação científica dessa patologia só se iniciou no século 19 e, em 1857, reconheceu-se a ação anticonvulsiva do bromo. Mas a principal inovação veio em 1912, com o fenobarbital. Apesar de seus efeitos colaterais, ele é eficaz para impedir convulsões e até hoje é uma das drogas mais administradas para esse tipo de tratamento.
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