Tratando a epilepsia com fenobarbital 1912

Foto de um frasco antigo de fenobarbital.
Acervo Linha do Tempo Tratando a epilepsia com fenobarbital

Uma das doenças que mais geraram estigmas ao longo da história é a epilepsia. Em várias culturas, os ataques convulsivos eram considerados manifestações sobrenaturais, quase sempre relacionadas a espíritos malignos. Durante a Idade Média, muitos epiléticos foram tidos por hereges, pois sua doença era considerada resultado de feitiçarias. Por isso, não poucos foram condenados à fogueira. Nos anos 1930, Hitler levava a cabo um projeto de esterilização de epiléticos (e também esquizofrênicos e alcoólatras). A investigação científica dessa patologia só se iniciou no século 19 e, em 1857, reconheceu-se a ação anticonvulsiva do bromo. Mas a principal inovação veio em 1912, com o fenobarbital. Apesar de seus efeitos colaterais, ele é eficaz para impedir convulsões e até hoje é uma das drogas mais administradas para esse tipo de tratamento.

Confira também

Asclépio
-700

Versão grega do deus egípcio Imhotep. Embora os gregos sejam reconhecidos pela racionalidade com que tentavam compreender o mundo, sua […]

Remédios do século 21
2008

Uma nova linha de estudos impulsiona a indústria mundial de medicamentos no fim da década de 2000: a biotecnologia. Os […]