Avicena, no século 11, já havia notado que a urina de diabéticos tinha maior concentração de açúcar. Mas foi apenas no fim do século 19 que pesquisadores começaram e entender o porquê. Em 1889, ao investigar o papel do pâncreas na digestão, dois cientistas removeram o órgão de um cão. Dias após a extração, um guarda do laboratório reparou que a urina do animal atraía muitas moscas: demonstrou-se assim a relação entre pâncreas e diabetes. O médico canadense Frederick Grant Banting e seu assistente Charles Best conseguiram isolar a insulina, e a substância, essencial no tratamento contra diabetes, foi usada pela primeira vez com sucesso em 1922, em Leonard Thompson, um garoto diabético de 14 anos. Pela descoberta, Banting recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina*. A produção em larga escala da insulina tornou-se possível graças a pesquisas feitas por um grande laboratório farmacêutico, que depois colocou à disposição de outras indústrias os procedimentos de fabricação.
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