Anetol

Foto de um pé de anis-estrelado
Foto em close de frutos de anis-estrelado
Foto de frutos de erva-doce ou anis, como também é conhecida
Foto de flores de erva-doce ou anis, como também é conhecida
Ilustração botânica da planta erva-doce ou anis, como também é conhecida
Representação da molécula de anetol

Nome da molécula: anetol

Classificação química: óleos essenciais

Onde a molécula é encontrada: frutos do anis (Pimpinella anisum), que também é conhecida por erva-doce, do anis-estrelado (Illicium verum) e do funcho (Foeniculum vulgare).

Origem: leste do Mediterrâneo – da Grécia ao Egito (anis), China e Vietnã (anis-estrelado), Europa e Norte da África (funcho).

Aplicação terapêutica: flatulência, produtos de higiene bucal (antisséptico); medicamentos à base de anetol tritiona (derivada do anetol) são indicados para tratamento de xerostomia (secura excessiva da boca).

Breve histórico do uso da molécula: óleos extraídos de plantas como o anis são usados terapeuticamente ao menos desde a época do Renascimento. Medicinas populares de vários locais do mundo os empregam para os mais variados fins. Por exemplo, para tratar dor de estômago, coriza, insônia e desconforto menstrual, e como expectorante, diurético, estimulador de apetite e afrodisíaco. No entanto, a aplicação mais usual da substância é na indústria alimentícia, como flavorizante (pois é até 13 vezes mais doce que açúcar), e em perfumes e cosméticos. A substância passou a ser estudada quimicamente a partir do século 19, quando foi identificada a molécula batizada de anetol (que significa “óleo de anis”). Pesquisas demonstraram seus efeitos antimicrobiano, antifúngico, inseticida, expectorante, secretomotor (indutor de secreções), antiespasmódico e anti-inflamatório, indicando potenciais usos para a indústria farmacêutica. Remédios à base de anetol tritiona, um derivado do anetol, foram postos no mercado a partir dos anos 1990. São indicados para combater a falta de saliva e o desconforto digestivo.

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