VIMBLASTINA
![Foto em close de uma flor desabrochada da planta maria sem vergonha](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/039A-MN-VIMBLASTINA-1.jpg)
![Foto de um ramo com flores desabrochadas da planta maria sem vergonha](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/039B-MN-VIMBLASTINA-1.jpg)
![Representação da molécula de vimblastina](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/38_vinblastina_2D-1.jpg)
Nome da molécula: vimblastina
Classificação química: alcaloide
Onde a molécula é encontrada: espécies conhecidas como boa noite e maria-sem-vergonha (Catharanthus roseus).
Origem: Madagascar, mas hoje é cultivada como planta medicinal e ornamental em vários lugares do mundo.
Aplicação terapêutica: tratamento de vários tipos de câncer, como os de mama e de testículo, linfomas, neuroblastoma (câncer normalmente encontrado nas glândulas adrenais), doença de Hodgkin, linfoma cutâneo de linfócitos e sarcoma de Kaposi (câncer que provoca lesões nos tecidos moles).
Breve histórico do uso da molécula: a trajetória da vimblastina se confunde com a de outros alcaloides presentes na maria-sem-vergonha, como a vincristina. As duas moléculas são estruturalmente muito parecidas, mas as poucas diferenças são suficientes para gerar algumas atividades antitumorais distintas. De todo modo, a vimblastina também reduz o número de glóbulos brancos no sangue. O primeiro medicamento à base de vimblastina chegou ao mercado em 1961 e desde então o alcaloide vem sendo usado como medicação anticâncer.