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ASIATICOSÍDEO

Foto tirada de cima de folhas da planta centella asiatica Foto em close da planta centella asiatica Representação da molécula de asiaticosídeo

Nome da molécula: asiaticosídeo

Classificação química: saponina triterpênica

Onde a molécula é encontrada: centela (Centella asiatica).

Origem: regiões úmidas de vários lugares do mundo, como Índia, Paquistão, Sri Lanka, África do Sul e Leste Europeu.

Aplicação terapêutica: diversos problemas de pele, cicatrização de feridas e queimaduras, e como auxiliar no tratamento de insuficiência venosa nos membros inferiores.

Breve histórico do uso da molécula: remédios à base de centela fazem parte da medicina tradicional indiana (ayurveda) há milênios – indicados, por exemplo, para revitalizar os nervos e as células cerebrais. A planta foi inclusive descrita por Sushruta (médico que viveu no século 6 a.C. e posteriormente considerado uma divindade) em um dos principais tratados de medicina do sistema terapêutico indiano. A erva também é historicamente usada por povos de Java e outras ilhas da Indonésia. Na China, onde a espécie é chamada de gotu kola/i>, preparações feitas com a planta são milenarmente tidas como elixires miraculosos. Outras aplicações tradicionais incluem purificar o sangue, melhorar a memória, promover a longevidade e tratar pressão alta. Além disso, curandeiros de vários lugares da Ásia historicamente associam o uso de centela ao tratamento de transtornos emocionais, como depressão. No século 19, a Centella asiatica e seus extratos foram incorporado à farmacopeia indiana, que faz menção ao uso da planta para cicatrizar feridas e para tratar várias doenças de pele, como lepra, lúpus, úlcera varicosa, eczema, psoríase, além de diarreia e febre. Ao longo do século 20, a molécula de asiaticosídeo foi identificada e alguns estudos mostraram sua eficácia para tratamento de lepra. Atualmente, é usada pela indústria farmacêutica principalmente como princípio ativo de fitoterápicos indicados para tratamento de insuficiência venosa nos membros inferiores. Alguns produtos para combater celulite também têm extratos da planta, embora os resultados não tenham sido comprovados cientificamente. Especialistas acreditam que novas pesquisas são necessárias para que os potenciais terapêuticos da planta sejam mais bem conhecidos.

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