Mentol

Foto em close da planta hortelã brava
Foto em close de várias plantas hortelã pimenta
Representação da molécula de mentol

Nome da molécula: mentol

Classificação química: terpenoide do grupo dos óleos essenciais

Onde a molécula é encontrada: folhas de hortelã-pimenta (Mentha x piperita), de hortelã-japonesa (Mentha arvensis) e de outras espécies do gênero Mentha.

Origem: sul da Europa e região do Mediterrâneo (hortelã-pimenta), regiões temperadas da Europa e da Ásia (hortelã-japonesa).

Aplicação terapêutica: descongestionante das vias aéreas superiores (caso de rinites), tratamento de pequenas queimaduras e irritações esporádicas, aftas, garganta inflamada e tosse causada por gripes ou inalação de poluição.

Breve histórico do uso da molécula: a menta é usada para fins terapêuticos desde a Antiguidade. No século 3 a.C., Teofrasto, filósofo grego tido como o pai da botânica, incluiu o hortelã-pimenta em uma lista de plantas medicinais. Também há registros de que há cerca de 2 mil anos os japoneses já administravam produtos terapêuticos feitos com o vegetal. O romano Dioscórides, considerado um dos pioneiros da farmacognosia (ramo da farmácia que estuda princípios ativos naturais), relatou no século 1 o uso de espécies de menta para tratamento de dor de cabeça e de estômago. Alguns séculos depois, povos eslavos fabricaram cosméticos à base de menta. Plantas com mentol também estavam constantemente presentes nas hortas medicinais dos monastérios, onde durante a Idade Média a Farmácia foi praticada. O princípio ativo foi isolado no fim do século 18. A partir do século seguinte, com o surgimento da indústria farmacêutica, o número de remédios que contêm mentol na fórmula passou a ser cada vez maior (pomadas, emplastros, xaropes, pastilhas etc.). Nos Estados Unidos, até hoje se fabrica um bálsamo de menta que foi colocado no mercado em 1892. Bancos de dados sobre a indústria farmacêutica, hoje, chegam a registrar mais de 3 mil produtos farmacêuticos em cuja composição o mentol está presente.

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