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CASCAROSÍDEO

Foto em close de um ramo com frutos da planta cáscara sagrada Foto de uma porção de cascas secas da planta cáscara sagrada sobre uma superfície branca Representação da molécula de cascarosídeo

Nome da molécula: cascarosídeo

Classificação química: glicosídeo antraquinônico

Onde a molécula é encontrada: casca de cáscara-sagrada (Rhamnus purshiana), árvore de 5 a 10 metros.

Origem: noroeste dos Estados Unidos e sudeste do Canadá.

Aplicação terapêutica: laxante (tratamento de prisão de ventre).

Breve histórico do uso da molécula: a casca da espécie hoje chamada Rhamnus purshiana era usada há séculos por povos nativos do oeste da América do Norte como ingrediente principal de laxantes naturais. No século 17, exploradores espanhóis se depararam com tais remédios, difundindo seu uso. Aliás, “cáscara-sagrada”, o nome popular da planta, significa, em espanhol, “casca sagrada”. A produção industrial de remédios feitos com a substância teve início em 1877, nos Estados Unidos. Desde então, laxantes com tal composição vêm sendo fabricados e vendidos em várias partes do mundo. Boa parte das pesquisas sobre a planta foi feita em meados do século 20, quando também foram descobertos os cascarosídeos, responsáveis pelos efeitos laxativos. Em 2002, a FDA (agência reguladora de medicamentos, drogas e alimentos dos Estados Unidos) baniu o uso de casca de Rhamnus purshiana em remédios de venda livre (sem prescrição médica), pois tal substância não seria comprovadamente segura e efetiva. No Brasil não há tal proibição, de modo que vários laxantes fitoterápicos são comercializados.

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