DIGOXINA
![Imagem escaneada do arquivo de um herbário com folhas ressecadas da planta dedaleira e informações escritas sobre ela](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/035A-MN-DIGOXINA-1.jpg)
![Foto de plantas dedaleira](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/035B-MN-DIGOXINA-1.jpg)
![Ilustração botânica da planta dedaleira](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/035C-MN-DIGOXINA-1.jpg)
![Representação da molécula de digoxina](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/34_digoxina_2D-1.jpg)
Nome da molécula: digoxina
Classificação química: heterosídeo cardiotônico
Onde a molécula é encontrada: folhas de dedaleira (principalmente das espécies Digitalis lanata e Digitalis purpurea).
Origem: centro e sudeste da Europa, mas hoje é encontrada em praticamente todo o mundo.
Aplicação terapêutica: tratamento de insuficiência e arritmia cardíacas.
Breve histórico do uso da molécula: a primeira publicação que registrou o uso da planta para fins terapêuticos data de 1785, quando foram relatados alguns dos efeitos que seu consumo podia gerar, como a melhora da circulação. O nome da espécie se refere ao formato de sua flor, que parece um dedal. A molécula foi descoberta no fim do século 19 e isolada apenas nos anos 1930. Na mesma década, um grande laboratório britânico colocou no mercado o fármaco chamado comercialmente Lanoxin. O principal efeito da droga é aumentar a força contrativa dos músculos do coração. É um dos remédios mais amplamente prescritos em vários países. Atualmente, contudo, tem sido substituído por novas gerações de fármacos.