EMETINA
![Ilustração botânica da planta ipecacuanha](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/006A-MN-EMETINA-scaled.jpg)
![Foto em close da planta ipecacuanha](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/006B-MN-EMETINA.jpg)
![Representação da molécula de emetina](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/6_emetina_P.jpg)
Nome da molécula: emetina
Classificação química: alcaloide
Onde a molécula é encontrada: raízes e rizomas da ipecacuanha, também conhecida por ipeca, poaia, raiz-do-brasil; ipecacuanha do Mato Grosso (Cephaelis ipecacuanha) e ipecacuanha da Costa Rica (Cephaelis acuminata).
Origem: Brasil, Colômbia e Panamá.
Aplicação terapêutica: indutor de vômito (emético), antiamebiano, expectorante.
Breve histórico do uso da molécula: o uso da ipecacuanha como emético foi levado à Europa pelos portugueses durante o século 16, a partir da observação dos costumes de tribos indígenas brasileiras. Suas virtudes seriam confirmadas nos séculos seguintes por diversos estudiosos, até que, no início dos anos 1800, o alcaloide foi isolado. Além de induzir vômito, a emetina é indicada para tratamento de amebíases. A palavra “emetina” está relacionada a emetikós, que em grego significa justamente “vômito”. Por volta de 1930, foi descoberta a síntese da dehidroemetina, que gera menos efeitos colaterais. Atualmente, xaropes expectorantes são feitos com esse alcaloide.