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ESCOPOLAMINA

Ilustração botânica da planta meimendro Foto de um galho com botões e flores da planta meimedro Foto em close da fruta da planta estramônio Foto de um jardim com uma árvore de estramônio cheia de flores. Elas são amarelo claro e suas formas lembram trombetas Representação da molécula de escopolamina

Nome da molécula: escopolamina

Classificação química: alcaloide

Onde a molécula é encontrada: folhas e sumidas floridas (extremidades de galhos) de espécies do gênero Datura, como estramônio (Datura stramonium), saia-roxa (Datura metel) e Datura fastuosa, e nas folhas, flores e frutos de meimendro (Hyoscyamus niger).

Origem: América Central (Datura stramonium, Datura fastuosa e Datura metel), Ásia Ocidental e Europa Meridional (meimendro).

Aplicação terapêutica: sedação pré-anestésica, prevenção de enjoo, náusea e vômito, tratamento de cólicas e dores abdominais, combate a espasmos, tratamento de úlceras estomacais.

Breve histórico do uso da molécula: durante a Idade Média, extratos feitos com plantas que contêm escopolamina eram usados como alucinógeno, principalmente por mulheres consideradas bruxas (a exemplo da atropina). Mas preparações com meimendro e outras plantas que contêm tal alcaloide provavelmente já eram usadas desde a Antiguidade como analgésicos e soníferos. A escopolamina foi isolada em 1880 e desde então é usada para fins diversos. Por exemplo, no começo do século 20 era administrada com morfina para induzir o chamado “sono crepuscular”, um método de controle da dor do parto (mas que, na verdade, conforme se descobriu posteriormente, apenas gerava amnésia, eliminando as lembranças da dor). Em 1928, um laboratório alemão lançou no mercado uma mistura injetável de escopolamina, efedrina e oxicodona, usada como anestésico cirúrgico. Na década de 1950, passou a ser usada no tratamento de úlceras estomacais, sob a forma do antialergênico brometo de metilescopolamina. Seu uso atual mais comum é como butilbrometo de escopolamina, cuja comercialização iniciou-se em 1976, para o tratamento de cólicas e dores abdominais. Desde os anos 2000 são comercializados adesivos de escopolamina indicados para prevenção de náusea e vômito causados, por exemplo, em viagens de avião ou em recuperação pós-cirúrgica.

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