PAPAVERINA
![Ilustração botânica da planta papoula](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/008A-MN-PAPAVERINA.jpg)
![Foto em close de três frutos da planta papoula](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/008B-MN-PAPAVERINA.jpg)
![Representação da molécula de papaverina](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/8_papaverina_P.jpg)
Nome da molécula: papaverina
Classificação química: alcaloide
Onde a molécula é encontrada: sementes de papoula (Papaver somniferum).
Origem: região do Mediterrâneo (Grécia, Turquia) e Bulgária, mas hoje é cultivada sobretudo no sul da Ásia.
Aplicação terapêutica: tratamento de espasmos, relaxante muscular, vasodilatador.
Breve histórico do uso da molécula: a papaverina também é encontrada no ópio, mas sua estrutura molecular e ação farmacológica são consideravelmente diferentes das dos demais alcaloides presentes no extrato de papoula, como a morfina. Foi descoberta em 1848 por Emanuel Merck, filho do fundador de um grande laboratório alemão. Os primeiros fármacos à base de papaverina chegaram ao mercado na década de 1950 em forma de líquido injetável. Como antiespasmódico, a droga é indicada para espasmos do trato gastrointestinal, via biliar e uretra. Também é vasodilatador cerebral e coronariano, usado em casos de aneurisma e em cirurgias de ponte de safena. Outra indicação desse alcaloide é o tratamento de disfunção sexual masculina, por meio de injeções ou aplicação de um gel.