Harpagosídeo

Foto em close da planta Harpagophytum procumbens, conhecida popularmente como garra do diabo
Foto em close de uma flor da planta garra do diabo
Representação da molécula harpagosídeo

Nome da molécula: harpagosídeo

Classificação química: iridoide

Onde a molécula é encontrada: garra-do-diabo (Harpagophytum procumbens), principalmente em seus tubérculos.

Origem: deserto de Kalahari, África.

Aplicação terapêutica: tratamento de doenças reumáticas e artríticas (dores em articulações, músculos e ossos).

Breve histórico do uso da molécula: há séculos o povo khoisan, do sul da África, utiliza a garra-do-diabo para tratamento de vários problemas de saúde, como febre, desarranjos gastrointestinais e hipertensão. A planta é assim chamada no Brasil – e também em outros idiomas – porque seu fruto contém inúmeros ganchos, que se grudam a animais, espalhando assim suas sementes. Em meados do século 20, vários estudos demonstraram que extratos feitos com tubérculos da espécie são efetivos para o tratamento de artrite reumatoide degenerativa, osteoartrite, tendinites, inflamações renais e doenças cardíacas. A molécula foi isolada em 1962 e, alguns anos depois, sua estrutura foi totalmente determinada. Atualmente, a molécula é utilizada em várias marcas de remédios fitoterápicos e alopáticos indicados para tratamento de quadros reumatológicos.

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