HARPAGOSÍDEO
![Foto em close da planta Harpagophytum procumbens, conhecida popularmente como garra do diabo](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/045A-MN-HARPAGOZ.jpg)
![Foto em close de uma flor da planta garra do diabo](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/045B-MN-HARPAGOZ.jpg)
![Representação da molécula harpagosídeo](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/43_harpagosideo_P.jpg)
Nome da molécula: harpagosídeo
Classificação química: iridoide
Onde a molécula é encontrada: garra-do-diabo (Harpagophytum procumbens), principalmente em seus tubérculos.
Origem: deserto de Kalahari, África.
Aplicação terapêutica: tratamento de doenças reumáticas e artríticas (dores em articulações, músculos e ossos).
Breve histórico do uso da molécula: há séculos o povo khoisan, do sul da África, utiliza a garra-do-diabo para tratamento de vários problemas de saúde, como febre, desarranjos gastrointestinais e hipertensão. A planta é assim chamada no Brasil – e também em outros idiomas – porque seu fruto contém inúmeros ganchos, que se grudam a animais, espalhando assim suas sementes. Em meados do século 20, vários estudos demonstraram que extratos feitos com tubérculos da espécie são efetivos para o tratamento de artrite reumatoide degenerativa, osteoartrite, tendinites, inflamações renais e doenças cardíacas. A molécula foi isolada em 1962 e, alguns anos depois, sua estrutura foi totalmente determinada. Atualmente, a molécula é utilizada em várias marcas de remédios fitoterápicos e alopáticos indicados para tratamento de quadros reumatológicos.