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TIMOL

Ilustração botânica do orégano Foto de um arbusto florido de tomilho rodeado por pedras e outras plantas Foto em close de ramos de tomilho com algumas flores Representação da molécula de timol

Nome da molécula: timol

Classificação química: terpenoide do grupo dos óleos essenciais

Onde a molécula é encontrada: tomilho (Thymus vulgaris), orégano (Origanum vulgare).

Origem: Eurásia (tomilho), região do Mediterrâneo (orégano).

Aplicação terapêutica: ação antisséptica, antibacteriana e antifúngica, sendo usado na composição de produtos de assepsia bucal e de orofaringe, cremes para acne, analgesia tópica e pastilhas para tosse.

Breve histórico do uso da molécula: registros deixados pelos sumérios indicam que aproximadamente em 3000 a.C. já se preparavam decocções feitas com tomilho. Também era ingrediente que compunha a fórmula de unguentos usados por etruscos e egípcios para embalsamar cadáveres. O grego Teofrasto, pai da botânica, reportou a existência de duas espécies de tomilho: uma branca, medicinal, e outra preta, que causaria vômitos. Os romanos fabricaram muitos cosméticos com plantas que contêm timol; também as usaram como ingrediente de produtos empregados na limpeza e purificação de ambientes internos. Povos indígenas da América do Norte utilizaram plantas que contêm timol na receita de cataplasmas (usados em infecções cutâneas e pequenas feridas) e de infusões (aplicadas em infecções na boca e garganta). O alcaloide foi isolado já no começo do século 18; no fim do século seguinte, reconheceu-se sua eficácia para tratamento de eczema, psoríase (doenças de pele). Ao longo do tempo, a indústria farmacêutica passou a usar o timol na fabricação de produtos para diversas indicações, como vermífugos, pomadas para micose, conservante de anestesia, antisséptico. Atualmente, é mais comumente empregado em cremes para acne e para analgesia tópica, prevenção e combate de micoses de pele, pastilhas para tosse, antisséptico bucal e soluções para prevenção de gengivite.

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