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RUTINA

Foto de um campo com uma árvore de faveiro no meio e alguns arbustos ao fundo Foto em close do fruto de um faveiro Ilustração botânica da planta trigo sarraceno Foto em close de flores da planta trigo sarraceno Foto de dois ramos de folhas e um de flores da planta acácia do Japão sobre uma superfície branca Foto de um espaço aberto com uma árvore de acácia do Japão no centro

Nome da molécula: rutina

Classificação química: flavonoide

Onde a molécula é encontrada: as principais fontes são a acácia-do-Japão, também conhecida como árvore-dos-pagodes (Sophora japonica), trigo-sarraceno (Fagopyrum esculentum) e frutos do faveiro ou barbatimão de folha miúda (Dimorphandra mollis).

Origem: China e Japão (árvore-dos-pagodes); China, mas cultivado também na Europa (trigo-sarraceno); Brasil (faveiro), em especial em regiões de cerrado.

Aplicação terapêutica: a principal indicação de rutina é para diminuição de fragilidade capilar.

Breve histórico do uso da molécula: em 1930, isolou-se da laranja uma nova substância que a princípio foi tida como uma vitamina. Posteriormente se descobriu que, na verdade, tratava-se de um flavonoide, batizado de rutina (o radical “ruta” refere-se ao gênero Ruta, que reúne espécies nativas do Mediterrâneo, ilhas atlânticas africanas e sudoeste da Ásia). Desde então, possíveis usos clínicos da substância têm sido estudados, como melhora dos sintomas de hipertensão e de insuficiência dos vasos linfáticos e venosos associados a algumas doenças hemorrágicas, tratamento de perda de acuidade visual (sintoma relacionado à fragilidade capilar), tratamento de candidíase, atividade anticarcinogênica e efeito anti-inflamatório. Tais pesquisas têm despertado o interesse da indústria farmacêutica. Atualmente, a rutina é usada em medicamentos fitoterápicos (indicados para tratamento de fragilidade capilar, varizes e hemorroidas) e cápsulas de suplementação alimentar.

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