SENOSÍDEO
![Ilustração botânica da planta sene](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/030A-MN-SENOSIDEO-1.jpg)
![Foto em close de uma flor de sene](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/030B-MN-SENOSIDEO-1.jpg)
![Foto em close de flores da planta Sene](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/030C-MN-SENOSIDEO-1.jpg)
![Representação da molécula de senosídeo](https://museudouniversodafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2021/12/29_senosideo_2D_P-1.jpg)
Nome da molécula: senosídeo
Classificação química: glicosídeo antraquinônico
Onde a molécula é encontrada: folhas e vagens de sena, também conhecida por sene, que é um arbusto que cresce até 90 centímetros e cujas flores são amarelas (Senna alexandrina Mill, também designado cientificamente como Cassia angustifolia Vahl e Cassia senna L.).
Origem: Norte da África, mas bastante cultivada na Índia e em várias regiões semiáridas do mundo.
Aplicação terapêutica: laxante (tratamento de prisão de ventre).
Breve histórico do uso da molécula: o uso de folhas e vagens de sena com fins fitoterápicos foi feito originalmente por médicos árabes, no século 9; na época do Renascimento, suas propriedades laxativas já estavam disseminadas. A planta também chegou ao Brasil por meio dos árabes, no século 19. Laxantes à base de sena são produzidos desde então, e continuam largamente comercializados. Hoje, sabe-se que as propriedades purgativas da espécie são causadas pelos flavonoides alcunhados de senosídeos. Eles estimulam o peristaltismo (movimentos musculares dos órgãos ocos, que auxiliam a digestão e a evacuação) e não provocam inflamações secundárias, ao contrário de purgantes mais drásticos.