Durante a segunda metade do século 20, importantes descobertas revolucionaram o tratamento de doenças cardíacas. A primeira delas, de 1962, é fruto de estudos de um dos maiores pesquisadores de drogas do século passado, James Black. Trata-se dos betabloqueadores, fármacos que identificam e bloqueiam os receptores beta. Estes reagem à adrenalina secretada pela glândula adrenal e à noradrenalina secretada por fibras nervosas do coração. Tal reação dos receptores beta faz com que o coração se contraia mais e aumenta a força de suas batidas. Com isso, a pressão sanguínea se eleva. Os betabloqueadores, então, impedem a ação da adrenalina e da noradrenalina, contribuindo para que a pressão sanguínea diminua e para que o coração se esforce menos. Esse tipo de medicação, assim, também é indicado a quem tem insuficiência cardíaca. O primeiro betabloqueador colocado no mercado foi o propranolol, em 1964.
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