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CLORANFENICOL

Foto vista de cima de seis placas de vidro com bactérias Streptomyces isoladas em diferentes estágios Foto da imagem de microscópio  da cultura em laboratório da bactéria Streptomyces sp. Foto da imagem de microscópio da cultura de bactéria do gênero Streptomyces Representação da molécula de cloranfenicol

Nome da molécula: cloranfenicol

Classificação química: antibiótico

Onde a molécula é encontrada: bactéria Streptomyces venezuelae.

Aplicação terapêutica: tratamento de cólera, de febres tifoide e maculosa e de conjuntivite bacteriana.

Breve histórico do uso da molécula: em 1947, a substância batizada de cloranfenicol foi originalmente isolada de amostras de terra coletadas em um terreno próximo a Caracas, capital da Venezuela. Ela é produto do metabolismo de uma espécie de bactéria até então desconhecida. No mesmo ano, foi testada clinicamente na Bolívia, durante uma epidemia de tifo. Os resultados foram animadores – ela conseguiu curar uma doença para a qual ainda não havia tratamentos efetivos. Dois anos depois, foi desenvolvida uma técnica de sintetização da substância, e o antibiótico foi colocado no mercado. Tornou-se o primeiro antibiótico de amplo espectro da história. Atualmente, o uso da droga é restrito, pois foi descoberto que ela pode gerar graves efeitos colaterais, como anemia e até leucemia – apesar de raros. Mas, como é fácil de fabricar e seu custo é baixo, o cloranfenicol ainda é bastante utilizado em países em desenvolvimento.

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