Genisteína

Foto em close de vagens de soja abertas
Foto em close de vagens de soja ainda verdes
Representação da molécula de genisteina

Nome da molécula: genisteína

Classificação química: isoflavonoide

Onde a molécula é encontrada: leguminosas em geral, principalmente soja (Glycine max).

Origem: leste da Ásia.

Aplicação terapêutica: atualmente, é usada pela indústria farmacêutica sobretudo como ingrediente de suplementos alimentares (por exemplo, para casos de osteoporose), mas estudos têm apontado que a substância pode futuramente ser usada em vários tipos de medicação.

Breve histórico do uso da molécula: a molécula de ginesteína foi isolada em 1899 e sintetizada em 1928. Seu nome se deve à espécie Genista tinctoria, um arbusto de flores douradas historicamente usado para a produção de um corante. Os extratos de soja são usados na “terapêutica hormonal de substituição”, uma vez que essa substância faz parte de um grupo conhecido como fitohormônios, que age no metabolismo humano devido à semelhança com as estruturas químicas dos estrogênios femininos. Pesquisas atuais têm demonstrado que ela pode estar relacionada à prevenção de certos tipos de câncer (como os de mama e próstata), doenças cardiovasculares e patologias relacionadas à menopausa. Também têm sido estudados os efeitos antioxidantes da substância, sua relação com a prevenção da arteriosclerose e seu uso contra parasitas intestinais. Outra provável aplicação da molécula será na regulação da secreção de insulina e na redução de colesterol.

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